about a cliff

“We’re all standing on the edge of a cliff, all the time, every day, a cliff we’re all going over. Our choice isn’t about that. Our choice is about whether we want to go kicking and screaming or whether we might want to open our eyes and our hearts to what happens once we start to fall.”

from “Taken”

9 thoughts on “about a cliff

  1. Tradução livre e um tanto literal:

    Estamos todos de pé na beira de um penhasco, o tempo todo, todos os dias, um penhasco que estamos subindo. Nossa escolha não é sobre isso. Nossa escolha é se queremos ir chutando e gritando ou se queremos abrir nossos olhos e corações pro que acontece uma vez que começamos a cair.

  2. Tenho medo de cair não num penhasco, mas num poço profundo de onde não consigo sair. O meu próprio poço de energia criativa que parece cumprir ciclos e não chegar em lugar algum. Tentando me consolar, penso: isso não é só sobre mim.

  3. Eu tinha entendido a parte do “a cliff we’re all going over” muito mais num sentido de “um penhasco de onde todos vamos cair”…
    Não tenho medo de cair, do ato de estar caindo em sí. Talvez eu tema um pouco o momento de cair, de estar com os pés no chão e de repente não mais. Esse momento, essa medida de tempo, quanto dura?

  4. ‘míris… eu tenho a impressão dessa expressão (hehe) como “passar por”, “transpor”… como para a queda a idéia de transposição fica um pouco distante, acho que ele usa “go over” no sentido de “passar por uma experiência”, no caso, a experiência da queda pela qual todos devemos passar…

  5. comentando a citação com outra citação (nada como uma mente criativa), mas ela ficou me rondando esses dias e vem um tanto a calhar com todas essas quedas de vocês aí em cima… diz lá caio fernando:

    “”Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê.”
    (Nos poços, in: O Ovo Apunhalado)

  6. Ó, esse trecho aí eu já pirei muito há um tempo. E foi demais, diria até providencial, me deparar com ele agora de novo. Obrigada, Clari.

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